A força das mulheres negras é o que historicamente move nosso país. Desde o período colonial éramos nós as responsáveis pela manutenção da vida, tanto na casa grande como na senzala. Cuidando, reproduzindo, amamentando, alimentando, articulando fugas, resistindo e dando condições para que todas as comunidades em nosso entorno pudessem se estabelecer econômica e politicamente.
Hoje em dia não é diferente. Estamos à frente das micropolíticas de base em todos os territórios vulneráveis, principalmente nos momentos de maior abandono dos governantes que não nos representam.